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UpLev | by Monica Ferrari

Tecnologia no ambiente corporativo: recursos e infraestrutura vêm em primeiro lugar?

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Tecnologia no ambiente corporativo: recursos e infraestrutura vêm em primeiro lugar?

A tecnologia tem ganhado cada vez mais espaço no ambiente corporativo, não só por ser um dos recursos mais assertivos quando o assunto é solução de problemas, mas também por ser um elemento frequentemente atribuído à geração de inovação dentro das empresas.

Não é nenhuma novidade, portanto, que a maioria das empresas – em especial as de grande porte – tem investido em infraestruturas melhores que comportem os novos formatos de comunicação e de trabalho, que surgiram com os avanços da tecnologia.

Atualmente, tem sido muito comum a criação de ambientes de trabalho mais criativos e informais, onde a aquisição de materiais tecnológicos de ponta é proeminente. Vemos por aí escritórios equipados com os melhores computadores, aparelhos telefônicos e outros dispositivos de alta tecnologia.

Mas será que tecnologia é sinônimo de resultado nas empresas?

Há quem acredite que sim. Porém, não podemos afirmar até que ponto o crescimento da tecnologia vem ampliando nossa capacidade comunicacional e contribuindo positivamente para as nossas relações dentro do ambiente corporativo. Muitas vezes, a tecnologia acaba se tornando mais um elemento de distanciamento e desumanização dos processos e dinâmicas do trabalho.

As lideranças têm se esquecido que o recurso mais importante na construção de negócios de resultado é o fator humano, que nos piores casos tem se tornado um elemento secundário em meio à transformação digital.

Precisamos rever o propósito das transformações que estão acontecendo no ambiente corporativo.

Os modelos alternativos de trabalho, a inovação e as infraestruturas disruptivas… Tudo isso gira em torno do fator humano e das necessidades que são despertadas pelas PESSOAS que fazem parte das organizações. São os comportamentos, sentimentos e motivações das pessoas que geram a demanda de novas iniciativas dentro e fora das empresas.

A tecnologia por si só não é nada, pois não pode garantir um relacionamento interpessoal saudável e uma comunicação assertiva dentro das dinâmicas de trabalho.

Um ambiente mais transparente e prazeroso não é construído por meio de recursos materiais tecnológicos, mas sim do desenvolvimento intrapessoal e interpessoal dos colaboradores que dão forma àquela empresa.

Não é sobre os recursos que temos. É sobre como utilizamos os recursos que temos.

A verdadeira transformação acontece a nível de MENTALIDADE. A maneira como entendemos e nos relacionamos com a tecnologia é o que vai determinar se ela será nossa aliada ou uma ameaça aos nossos resultados – aqueles que realmente fazem a diferença para o coeficiente humano das organizações.

A tecnologia pode ser um meio de aproximação, como também como ser a razão da distância entre os colaboradores da sua empresa. E isso pode se tornar um dos pilares mais importantes do seu negócio: a comunicação.

Quanto mais humanos somos, mais sensíveis nos tornamos às necessidades, anseios e motivações que influenciam as melhores estratégias de gestão – e de negócio – que podemos observar hoje no mercado.

Não podemos permitir que a infraestrutura seja mais relevante do que as relações que são construídas dentro dela. A verdadeira estrutura de uma empresa está nas pessoas que sustentam seus ideais, objetivos e propósito. A tecnologia, no meio de tudo isso, é apenas uma de muitas pontes que podem nos levar a outros níveis de relacionamento, que aliados à humanidade e empatia, podem fortalecer as relações em vez de enfraquecê-las.

As pessoas precisam estar em primeiro lugar.

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