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UpLev | by Monica Ferrari

O poder estratégico e humanizador do silêncio dentro da gestão do seu negócio

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O poder estratégico e humanizador do silêncio dentro da gestão do seu negócio

Só quem é líder sabe o peso que carrega pela expectativa e pressão externa de ter a resposta para tudo a todo o mundo.

Mas foi-se o tempo em que isso era regra. Hoje já escutamos de nossas maiores referências que a liderança não tem e nem precisa ter resposta para todas as questões, problemas e desafios de uma empresa ou de um colaborador.

Nossos papéis foram humanizados, aprimorados dentro do que acreditamos ser uma verdadeira liderança capacitada. Liderança esta que também erra, tem dúvidas e treme diante dos desafios, mas que segue adiante com ousadia e compromisso e, por isso, dá nome aos grandes líderes da atualidade.

Ser líder hoje em dia não é sobre estar correndo a todo momento, falar sem intervalos e dispensar pausas. A liderança também precisa ser capaz de parar, respirar fundo e escutar – a si mesma e aos outros.

É dessa forma que nos tornamos capazes de ler os cenários e tomar decisões mais assertivas.

Mas como? Quais são as habilidades em jogo aqui?

A pausa, a escuta, a observação… todas elas têm um fator em comum: o silêncio.

Ser líder na atualidade – ou melhor, ser um líder do futuro – é reconhecer o valor do silêncio e saber como usá-lo como ferramenta.

Um bom exemplo disso é a tal “regra do silêncio incômodo”, utilizada por Jeff Bezos e Tim Cook. Mais simples, impossível. Bezos e Cook defendem a ideia de que, frente a uma pergunta, não devem demonstrar prontidão ou oferecer respostas rápidas. O que eles fazem é permanecer em completo silêncio por 30 segundos antes de responder.

Apenas grandes líderes são capazes de silenciar-se desta forma.

E o motivo é bem simples de compreender. Com o peso da expectativa externa, nós líderes sentimos a obrigação, a responsabilidade e o compromisso de sermos aquilo que é esperado de nós. Não queremos demonstrar incapacidade, fraqueza ou insegurança.

O silêncio, por mais “sábio” que seja em seu estereótipo, às vezes pode ser interpretado como uma vulnerabilidade negativa. Por isso, é preciso não só sabedoria, mas autoconfiança e humildade para saber silenciar.

O silêncio nos permite…

  • Fazer um exercício de autopercepção das nossas emoções, evitando que elas nos dominem ou tomem partido de nossas decisões.
  • Observar de forma meticulosa as situações e os cenários, sem deixar que qualquer detalhe ou ponto determinante seja perdido de vista.
  • Escutar as necessidades internas (do líder e de seu time) e externas (da empresa e do cenário) de maneira a encontrar soluções equilibradamente humanizadas e estratégicas.

O quão confortável você se sente com a ideia de permanecer em silêncio por 30 segundos após a pergunta de um de seus pares ou colaboradores? Te convido a experimentar e me contar nos comentários quais foram os gatilhos mentais e emocionais que surgiram dessa experiência.

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